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Complexo aquático à beira mar em Copenhague terá pirâmides que conectam terra e água
Combinar a fluidez da água com a rigidez de um edifício não é uma tarefa simples, mas foi a missão muito bem cumprida pelo Kengo Kuma & Associates, escritório conhecido por mesclar arquitetura e natureza - e que por sua expertise acaba de vencer a concorrência para a construção do Water Front Cultural Centre, um centro dedicado aos esportes e a água, que em breve deve figurar na paisagem dinamarquesa.
Concorrendo com outros grandes nomes da arquitetura, como BIG, 3XN Architects, AART Archtitects + Cubo Arkitekter e ALA Architects + Studio Octopi, o projeto prevê a construção de pirâmides que conectam terra e água, fica na beira do mar, em Copenhague e busca celebrar a água através de suas diferentes formas: vapor, fluxo e reflexão de luz.
Com formas cônicas que se projetam tanto para o lado de fora quanto para o lado de dentro, e possuem claraboias no topo, o desenho prevê que o complexo não só tenha muitas piscinas, como que os tanques internos acompanhem a escala da pirâmide correspondente, enquanto a piscina externa, conecte os edifícios.
As formas da pirâmide foram uma escolha estratégica do Kengo Kuma e Associates, que quis trabalhar a partir do projeto da Christianholm Island, aonde ficará o complexo, sem imitá-lo totalmente. Uma das diferenças, por exemplo, é que o Water Front Culture House terá diversas fachadas, podendo ser acessado por várias direções.
Outra solução que chama atenção foi o uso da localização do complexo. O escritório japonês tira vantagem da esquina do terreno e prevê a construção de piscinas com bordas infinitas que intensificam a conversa franca com o entorno.
Fonte: Casa Vogue Arquitetura