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08/11/2018

Índice de Confiança da Construção cresce 1,5 ponto em outubro

O Índice de Confiança da Construção (ICST), apurado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), teve alta de 1,5 ponto em outubro na comparação com setembro, chegando a 81,8 pontos. A alta foi influenciada tanto pela melhora da situação atual quanto das expectativas para os próximos meses.

Segundo Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção da FGV IBRE, “o distanciamento dos dias conturbados de maio e a proximidade de mudança no cenário político parecem estar contribuindo para a recuperação da confiança do empresário da construção. Houve uma redução do pessimismo em grande parte dos segmentos setoriais, associada às expectativas de demanda para os próximos meses. A carteira de contratos das empresas cresceu, recuperando o patamar de 2015, o que deve sustentar a melhora da atividade nos próximos meses”.

O Índice de Situação Atual, que apura a confiança do empresário da construção no momento presente, aumentou 0,6 ponto no mês de outubro e alcançou 73 pontos, o maior nível desde junho de 2015 (74,2 pontos). O indicador foi impactado, principalmente, pela percepção de melhora dos empresários sobre a situação atual da carteira de contratos, que subiu 0,9 ponto, atingindo 71,7 pontos, o maior nível desde junho de 2015 (73,9 pontos).

O Índice de Expectativas (IE-CST) – cálculo da confiança do empresário da construção para os próximos meses – cresceu 2,3 pontos, chegando a 91,0 pontos, mesmo nível de julho deste ano. Além disso, o Nível de Utilização da Capacidade do setor (Nuci) teve queda de 0,4 ponto percentual e alcançou 65,5%.

A FGV apurou ainda os fatores que estão limitando a melhora do ambiente de negócios. A pesquisa aponta que, para 51,5% das empresas do setor, a demanda insuficiente é o principal problema. Outro aspecto que tem prejudicado o setor, segundo empresários, é o cenário econômico do País. “O baixo crescimento da economia é o aspecto que mais se sobressai e impede um ritmo de recuperação mais forte para os investimentos na construção”, comenta Ana Maria Castelo.

Fonte: AECWeb