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27/02/2015

Centro de artes em Portugal contrasta pedra vulcânica e concreto

Localizado em São Miguel, maior ilha vulcânica dos Açores, em Portugal, um complexo que antes operava como uma fábrica de álcool e tabaco foi renovado para dar lugar ao Arquipélago - Centro de Artes Contemporâneas.

O projeto, de autoria do escritório Menos é Mais Arquitectos Associados e do arquiteto João Mendes Ribeiro, adicionou dois prédios de concreto às estruturas existentes, compostas por paredes de alvenaria construídas com pedra vulcânica.

O primeiro edifício é revestido por uma camada de branco brilhante, e ocupa uma parte vazia do local, enquanto o outro possui cobertura inacabada que revela o basalto agregado, e substitui uma estrutura degradada.













De acordo com os arquitetos portugueses, o contraste destaca o diálogo entre a antiga fábrica e as novas construções. “Os novos prédios são colocados próximos aos existentes de uma forma serena - destacando a memória arquitetônica de um dado período e a nova adição”, explicam.

O tema claro e escuro também está presente no interior, com alguns espaços contendo paredes expostas e chão de ladrilho, e outros com paredes brancas que destacam as superfícies de madeira.

O complexo de 12 mil metros quadrados, finalizado no ano passado, oferece galerias, salas de performance, estúdios, laboratórios, além de acomodações para artistas residentes.

O Arquipélago - Centro de Artes Contemporâneas é um dos 40 projetos arquitetônicos nomeados para o Mies van der Rohe Award 2015 - prêmio da União Europeia para a arquitetura contemporânea.

Fonte: Arco web