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25/03/2015

Arranha-céu "sem sombra" promete revolucionar áreas urbanas

O aumento constante em projetos de grandes edifícios traz uma consequência pouco pensada pelos arquitetos: a sombra. Afinal, quanto mais alta a torre, maior e mais longa sua sombra.

A fim de amenizar este problema, o escritório de arquitetura NBBJ desenvolveu um conceito exclusivo chamado de “arranha-céu sem sombra”, projetado especificamente para Londres, que receberá um grande número de novos edifícios ao longos dos próximos anos.

Em metrópoles como Nova York, por exemplo, onde novos arranha-céus super altos estão sendo construídos, longas sombras podem diminuir o sol sobre o Central Park. Este conceito, de acordo com os arquitetos do escritório, poderia equilibrar a necessidade de prédios cada vez mais altos, com opções de hospedagem mais densas, mantendo o desejo de espaços abertos e ensolarados.

O arranha-céu sem sombra é composto por duas torres espelhadas, com alturas diferentes, de modo que a maior - com 50 andares - anula parte da sombra projetada pela menor. A mais alta reflete a luz solar de forma difusa, projetando-a na sombra do outro edifício. O resultado, segundo os cálculos da NBBJ, é uma redução de 60% nas sombras entre os dois edifícios.

Devido à localização de Londres, as torres são mais largas na parte superior do que na base, levando em conta a mudança de posição do sol durante as estações do ano. Desta forma, no verão, quando o sol estiver mais alto, os andares superiores dos prédios também podem captar a luz solar.

Para evitar os mesmos problemas de edifícios que refletem muita luz solar, o arranha-céu sem sombra conta com fachadas reflexivas que não são côncavas o suficiente para criar um efeito de lupa.

Fonte: Arcoweb