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01/12/2015

Museu na Holanda ganha telhado de grama

Depois de oito meses de reforma, o Biesbosch Museum, na Holanda, foi reaberto ao público atualizado e ampliado. Assinado pelo escritório de arquitetura Marco Vermeulen, o projeto criou uma nova ala com vista para o belo cenário do entorno, com restaurante orgânico e espaço para exposições temporárias de arte contemporânea. Já a área interna da exposição permanente do museu, que explica o desenvolvimento histórico da região, foi projetada pelo estúdio Joyce Langezaal.

Como forma de criar um diálogo com as preocupações de segurança de abastecimento do país, que possui áreas convertidas em zonas de retenção de água, a terra ao redor do edifício foi removida, o que transformou o espaço em uma ilha artificial.

Depois da reforma, o museu ficou totalmente integrado à paisagem, graças ao telhado formado por gramas e ervas. Ao longe, o que se vê é um jogo de montanhas verdes. A questão da ecologia foi uma das grandes preocupações dos arquitetos, que preservaram recursos reaproveitando as construções antigas no projeto e camuflando o novo edifício em meio à natureza.

A ideia principal foi reduzir o consumo de energia, com a utilização de vidros resistentes ao calor, o que minimiza o uso de ar-condicionado. Nos dias frios, um fogão de biomassa, alimentado com material de descarte, mantém uma temperatura agradável no interior do museu através do aquecimento do piso. Já nos dias quentes, a mesma tubulação leva a água do rio para resfriar o prédio, mantendo, assim, o conforto térmico dos visitantes.

Com previsão para ser finalizada no primeiro semestre de 2016, a ilha contará ainda com um parque de água doce, alimentado pelo rio. A topografia do lugar também favorece ao cultivo de uma rica diversidade de flora e fauna, que ficarão ao alcance dos olhos dos visitantes. O Biesbosch Museum está localizado próximo à cidade de Dordrecht e pode ser uma boa opção de passeio próximo da natureza para quem está com viagem marcada para a Holanda.

Fonte: Casa Vogue