Notícias

18/08/2016

Considerada biblioteca do futuro, Dokk1 na Dinamarca ganha prêmio de melhor biblioteca pública do mundo

A biblioteca Dokk1, projetada pelo Schmidt Hammer Lassen Architects, ganhou o prêmio de Melhor Biblioteca Pública do Ano de 2016. A premiação é concedida pela Federação Internacional de Associações e Instituições de Bibliotecas (IFLA).

Os jurados consideraram a Dokk1, localizada em Aarhus, da Dinamarca, uma verdadeira biblioteca do futuro, que embarca novos desenvolvimentos digitais, demandas de usuários, cultura local e o desejo de acomodar diversos grupos populacionais com uma expressão arquitetônica aberta e funcional.

A biblioteca é a primeira dinamarquesa a receber o reconhecimento, e teve concorrentes australianos e estadunidenses. Ela é a maior biblioteca pública da Escandinávia, e abriga um centro de serviço ao cidadão, espaço de escritórios, estacionamento com capacidade para mil carros, e praças públicas.

Os jurados elogiaram a acessibilidade garantida pelo edifício. “É evidente que foi dada alta prioridade à acessibilidade, não apenas no posicionamento da biblioteca, mas também nas diversas áreas externas e escadarias que garantem o acesso ao edifício de todos os lados. Isso é mantido pelo formato e pelo revestimento da fachada do prédio, que não tem fundos, e sim uma fachada primária em todos os lados. Tanto no interior quanto no exterior, um elemento clássico de construção, a escada, pode ser utilizado tanto como uma necessidade funcional, quanto como um espaço de encontro e descanso”.

O edifício de 35,6 mil m² está localizado na foz do rio Aarhus, e foi pensado como um ponto de troca de conhecimento e oportunidades, e como um ponto de reunião multicultural. Nos primeiros sete meses de funcionamento do estabelecimento, foram mais de um milhão de visitantes.

Além disso, a arquitetura da melhor biblioteca do mundo como é inclusiva e democrática. “O júri também encontrou um grande valor arquitetônico na escolha simples e consistente dos materiais utilizados no edifício, que se adapta naturalmente ao ambiente portuário. Além disso, os materiais são de alta qualidade sem ostentação, o que faz o prédio apresentar-se como um local de diversidade, com espaço para todos”, lembra o grupo de jurados.

Fonte: au.pini